segunda-feira, 16 de abril de 2012

estudo de caso Ana Lúcia e Danielle Silva

Estudo de caso sobre a escrita – Problema e plano de intervenção

O material analisado foi o de uma aluna do 3° ano da rede pública. Com uma análise bem específica voltada para a escrita, percebemos que a aluna em questão está num processo ortográfico-gramatical que precisa de apenas algumas intervenções, num contexto geral ela tem uma boa escrita. Ela escreve de maneira segmentada, usa corretamente a letra maiúscula no início da frase e usa a pontuação correta no final da frase.
Porém encontramos alguns eventos diferentes:
• ela não acentua corretamente as palavras ;
• não consegue terminar com a letra certa algumas palavras, exemplo pulou/pulo (omitindo a letra u);
• apresenta transcrição fonética ( escreve como fala), exemplo bebe/bebi;
• usa indevidamente algunas letras: exemplo (m/n – e/i);
• acrescenta letras (mas/mais);
• suprime letras (em seu sobrenome – Bandeira – suprimiu a letra n) e por fim, aonde era para escrever bola ela escreveu bolo.

            O plano de intervenção sugerido seria:
Expressão Oral, que trabalha com o aluno, dentre outras questões,  a questão de que algumas palavras se escrevem de maneira diferente à que falamos. Essa prática ainda permite ao aluno adquirir e desenvolver habilidades indispensáveis como: expressar-se, identificar, opinar, entre outras.
A leitura e a escrita são inseparáveis, por isso pensamos em algumas  atividades recomendadas para esse tipo prática:

• Narração de histórias;
• Exposição de opiniões sobre a história lida; e
• Reconstrução de textos.
            Reconstruir um texto, qualquer tipo de texto, é de tamanha importância para o processo de maturação da escrita, pois é reconstruindo que o aluno percebe as diferenças, percebe onde está errando.
            Reconstruir com uma releitura pessoal ou simplesmente reproduzir o texto lido permite que o aluno, com a ajuda mediadora do professor, interprete a leitura com base na escrita e vice-versa.
             
Não é porque o plano de intervenção se intitula Expressão Oral que não será trabalhada a escrita. A escrita pode implicar em reescrita, e a leitura em releitura, tarefas que devem ser realizadas em conjunto com o professor.
O professor deve aproveitar a oportunidade e reforçar as questões fundamentalmente gramaticais. Trabalhar acentuação, pontuação, emprego das palavras, significado das palavras, verbo e muitas outras questões ligadas à gramática.
Ele pode ainda, solicitar que os alunos escrevam uma carta para amigos ou parentes. Esta é uma atividade onde poderá explorar a gramática, a caligrafia, a ortografia, a imaginação e a criatividade dos alunos.
Dessa maneira o que poderia ser uma aula chata de Língua Portuguesa se torna um prazeroso momento de aprendizagem, descobertas e alegria.
Lógico que existem outras atividades que podem sanar com o déficit gramatical de uma criança como a que aqui foi mencionada, esta atividade foi apenas uma proposta que pensamos para ensinar de maneira lúdica as problemáticas da  linguagem escrita e  ao mesmo tempo aperfeiçoar a linguagem oral.
Elaborado por: Ana Lúcia Mateus Alves e Danielle Silva de Souza

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